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Alertas após caso raro: Bebé de 10 meses desenvolve micropénis devido a contacto com testosterona

Uma bebé sueca teve alterações na genitália após dormir junto do pai que usava gel de testosterona. Este raro caso suscita preocupações sobre o uso de tratamentos hormonais.

há 5 horas
Alertas após caso raro: Bebé de 10 meses desenvolve micropénis devido a contacto com testosterona

Um caso clínico incomum está a gerar preocupações entre os médicos na Suécia, após uma bebé de 10 meses desenvolver um micropénis devido à exposição a altos níveis de testosterona.

A situação foi reportada no Daily Mail e refere que a bebé, em contacto prolongado com o peito do pai, foi inadvertidamente exposta a um gel de testosterona que o pai aplicava regularmente.

A prática do contacto pele a pele é normalmente benéfica, mas neste caso específico teve consequências inesperadas. O gel, que é prescrito a homens para tratar sintomas de andropausa, fez com que a bebé apresentasse alterações significativas nos seus órgãos genitais. O clítoris tornou-se mais proeminente, assemelhando-se a um pequeno pénis, enquanto os lábios vaginais começaram a fechar-se, criando a aparência de um escroto masculino.

Os pais, alarmados com as mudanças, buscaram ajuda médica assim que notaram algo pouco usual na sua filha. Os exames sanguíneos realizados pelos médicos rapidamente identificaram a origem do problema.

Felizmente, a situação foi diagnosticada a tempo, permitindo que o pai suspendesse a utilização do gel. Com essa interrupção, a genitália da bebé começou a retornar gradualmente ao normal.

Este incidente, registado há oito anos, é considerado raro pela especialista em endocrinologia pediátrica Jovanna Dahlgren, do Sahlgrenska University Hospital em Gotemburgo, que revela que existem apenas cerca de meia dúzia de casos semelhantes documentados. Um destes casos envolveu um menino de 10 anos que apresentou crescimento mamário devido a um tratamento hormonal da mãe.

Dahlgren apela à conscientização dos pais sobre os potenciais efeitos prejudiciais dos tratamentos hormonais que usam habitualmente, destacando que “muitas vezes as pessoas não têm a noção da força que estes tratamentos podem ter”.

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