Apoio aéreo médico da Força Aérea não compromete outras missões, afirma ministro

O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, garantiu esta terça-feira que a participação da Força Aérea nas operações de transporte médico de emergência não compromete as demais missões que o ramo militar desempenha. A afirmação surgiu durante uma audição na comissão parlamentar de Defesa, a propósito do suporte prestado ao INEM desde 1 de julho.

Nuno Melo contestou as alegações de que a Força Aérea estaria a subir desafios devido ao apoio ao transporte de emergência, enfatizando que “é uma inverdade afirmar que estão impedidos de realizar outras missões.” O ministro sublinhou que a Força Aérea conta com equipas permanentemente disponíveis e altamente qualificadas, assegurando assim que outras operações continuam a ser executadas sem restrições.

“É verdade que seria desejável dispor de mais recursos militares para otimizar a programação de férias e o funcionamento das Forças Armadas, mas isso não significa que a operação em curso esteja a ser prejudicada,” afirmou, referindo-se também ao serviço prestado nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, que permanece inalterado.

Na sua intervenção, Melo elogiou os esforços da Força Aérea e reafirmou que o apoio ao transporte médico é uma medida complementar que continuará enquanto o Estado assim determinar, dadas as circunstâncias. Esta ação surge no contexto de um contrato não executado pela empresa Gulf Med, originalmente responsável pelo transporte médico.