Ericsson regista lucro de 777 milhões de euros após um ano de perdas

A fabricante sueca de equipamentos de telecomunicações, Ericsson, reportou um lucro de 8.716 milhões de coroas suecas (equivalente a 777 milhões de euros) no primeiro semestre de 2025. Este resultado contrasta com as perdas de 764 milhões de euros enfrentadas no mesmo período do ano passado, conforme anunciado pela empresa.

As vendas líquidas da multinacional entre janeiro e junho totalizaram 111,157 milhões de coroas suecas (aproximadamente 9.913 milhões de euros), um ligeiro decréscimo de 1,8% face ao faturamento do primeiro semestre de 2024.

O sector de redes da Ericsson manteve-se estável com receitas de 71.390 milhões de coroas (cerca de 6.366 milhões de euros). No entanto, a área de serviços digitais e 'cloud' viu uma redução de 3,1% nas vendas, que ascenderam a 27.338 milhões de coroas (cerca de 2.438 milhões de euros). Por sua vez, as receitas do sector empresarial apresentaram uma diminuição de 7,8%, totalizando 11.481 milhões de coroas (aproximadamente 1.024 milhões de euros).

Em termos regionais, as vendas líquidas na América cresceram 11,7%, chegando a 40.522 milhões de coroas (cerca de 3.614 milhões de euros). Contudo, na Europa, Médio Oriente e África (EMEA), as vendas totalizaram 30.668 milhões de coroas (aproximadamente 2.735 milhões de euros), refletindo uma queda de 5,8%. Já nas regiões do sul da Ásia, Oceânia e Índia, os números caíram 21,7%, com vendas de 12.731 milhões de coroas (cerca de 1.135 milhões de euros).

No segundo trimestre de 2025, a Ericsson obteve um lucro líquido de 4.567 milhões de coroas (cerca de 407 milhões de euros), uma viragem significativa face às perdas de 11.132 milhões de coroas (cerca de 993 milhões de euros) do mesmo período de 2024. As vendas líquidas, no entanto, sofreram uma redução de 6,2%, caindo para 56.132 milhões de coroas (cerca de 5.006 milhões de euros).

O CEO da Ericsson, Börje Ekholm, destacou que “os nossos resultados do segundo trimestre evidenciam a execução robusta das nossas prioridades estratégicas e operacionais”.