EUA autorizam venda militar à Ucrânia de 273 milhões de euros
A administração norte-americana anunciou a autorização para uma venda de armas à Ucrânia, no valor de 273 milhões de euros, focando-se na melhoria das defesas aéreas face à agressão russa.

A administração dos Estados Unidos confirmou hoje a aprovação de uma nova venda de armamento à Ucrânia, avaliada em 273 milhões de euros (322 milhões de dólares). Esta decisão tem como principal objetivo fortalecer as capacidades de defesa aérea do país, que enfrenta a invasão russa desde fevereiro de 2022.
A transação, que já foi comunicada ao Congresso para validação, abrange componentes e equipamentos para os mísseis de defesa aérea Hawk, no valor de 172 milhões de dólares, além de veículos blindados Bradley, contabilizando 150 milhões de dólares.
Desde que reassumiu a presidência em janeiro, Donald Trump anunciou esta venda como parte de um compromisso alargado de fornecer suporte militar à Ucrânia através da NATO. Recentemente, Trump deu um ultimato à Rússia, exigindo que a ofensiva terminasse em 50 dias, sob pena de sofrer sanções severas. Além disso, o Presidente prometeu a entrega de sistemas de defesa aérea Patriot.
Em paralelo, durante uma terceira ronda de negociações diretas em Istambul, as delegações russas e ucranianas reconheceram a diferença substancial nas suas posições, conseguindo apenas um acordo para uma nova troca de prisioneiros.
A invasão russa, que começou a 24 de fevereiro de 2022, foi justificada por Moscovo com o intuito de proteger as minorias pró-russas no leste da Ucrânia e "desnazificar" o país, que se tem esforçado por afastar-se da influência russa e aproximar-se do Ocidente desde a sua independência em 1991.