"Mário Centeno: 'A minha independência e a do Banco de Portugal são indiscutíveis'"
O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, abordou a nova sede da instituição e a sua independência, antes de sair do cargo. Um olhar sobre o passado e o futuro das finanças nacionais.

Na sua última aparição como governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno deixou em aberto a sua trajetória futura enquanto reafirmava a robustez da sua independência. Durante uma entrevista à RTP, Centeno discutiu a recente autorização para a construção da nova sede da instituição bancária, antes de esclarecer que toda a documentação relacionada com a obra já foi transmitida ao Ministério das Finanças.
Com um tom crítico, Centeno fez uma referência à personagem Dory da Disney, sublinhando a importância da memória na governança: "A Dory é um peixinho sem memória. Países não podem ser governados sem memória,” afirmou, destacando a necessidade de uma visão de longo prazo nas políticas nacionais.
A sua saída do cargo, anunciada recentemente, marca o fim de um capítulo significativo, mas o governador mostrou-se otimista quanto ao futuro nas finanças do país.