Oito detenções na Operação Nexus: Um suspeito em prisão domiciliária

A Operação Nexus, que investiga uma série de crimes como corrupção passiva, recebimento indevido de vantagem e abuso de poder, resultou na detenção de oito suspeitos até ao momento. O último indivíduo foi apanhado no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, ao regressar a Portugal no passado sábado.

Após o primeiro interrogatório judicial, o Tribunal de Instrução Criminal do Porto considerou que existem indícios suficientes para o acusar de corrupção passiva, participação económica em negócio e abuso de poder. O tribunal destacou a existência de "perigo de perturbação do inquérito", mencionando a possibilidade de comprometer provas e a necessidade de prevenir a continuidade da atividade criminosa.

Consequentemente, o arguido ficará em prisão domiciliária, monitorizado por uma pulseira eletrónica. Além disso, não poderá contactar outros arguidos ou testemunhas envolvidas no processo.

Na terça-feira anterior, foram realizadas seis detenções relacionadas com esta operação, todas ligadas a casos de corrupção e fraudes na aquisição de sistemas informáticos destinados a instituições de ensino público, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Dentre os detidos, dois encontram-se em prisão preventiva, enquanto três foram suspensos das suas funções e um ficou em liberdade mediante o pagamento de caução.