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Portugal Envia 200 Militares para Reforçar Missão na Roménia

Lisboa despediu-se da 7.ª Força Nacional Destacada para a Roménia, com 200 militares, reafirmando o compromisso de Portugal com a paz e a segurança internacional.

13/07/2025 22:50
Portugal Envia 200 Militares para Reforçar Missão na Roménia

A capital portuguesa foi hoje palco da cerimónia de despedida da 7.ª Força Nacional Destacada, a Companhia de Atiradores Mecanizada, que segue para a Roménia, com a presença de cerca de 200 militares do Exército e da Marinha. O evento foi liderado pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), general José Nunes da Fonseca.

O general sublinhou a importância deste momento, caracterizando-o como "simbólico" e um passo significativo no compromisso de Portugal em prol da paz e da segurança internacionais. "Com a projeção das nossas forças militares, reafirmamos a solidez e coerência na realização dos nossos compromissos", afirmou.

O CEMGFA destacou ainda que este empenho decorre da "responsabilidade de agir e reagir" face à actual instabilidade global e ameaças híbridas. Em 2023, estão planeadas 43 missões envolvendo cerca de 2.500 militares portugueses por quatro continentes, evidenciando a confiança nas forças armadas nacionais, "caracterizadas por determinação e profissionalismo".

José Nunes da Fonseca também fez referência à agresão da Federação Russa à Ucrânia, relembrando a importância dos princípios fundadores da NATO, como coesão e solidariedade. A resposta da Aliança, centrada na defesa coletiva, reafirma o seu papel como garante da segurança e integridade territorial.

O comunicado do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) informou que, na sequência da invasão da Ucrânia, a NATO decidiu reforçar a defesa da sua fronteira sudeste através da missão 'enhanced Vigilance Activities' (eVA), uma iniciativa que promove a coesão e a dissuasão contra ameaças externas.

A presente missão da 7.ª Força Nacional Destacada para a Roménia traduz o forte compromisso de Portugal com a NATO e terá uma duração de seis meses, continuando a parceria iniciada em 2022, com a presença militar portuguesa neste país.

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