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Seis mil militares mobilizados para a prevenção de incêndios em Portugal

Este ano, seis mil militares estarão em operação para prevenir e combater incêndios rurais, assegurando a segurança das populações de maio a novembro, segundo o CEMGFA.

há 3 horas
Seis mil militares mobilizados para a prevenção de incêndios em Portugal

O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), general José Nunes da Fonseca, anunciou que cerca de seis mil militares vão estar envolvidos este ano em operações dedicadas à vigilância, dissuasão e sensibilização das comunidades face ao risco de incêndios rurais. Esta missão é destacada pela sua importância durante o período crítico que se estende de maio a novembro.

Durante uma visita ao dispositivo das Forças Armadas em Alcanena, no distrito de Santarém, o CEMGFA sublinhou que a atuação das tropas inclui a prevenção, combate e vigilância de incêndios eventuais. Este envolve a Marinha, Exército e Força Aérea em coordenação sob a sua liderança.

“As nossas intervenções começam com a vigilância e deteção. Os três ramos das Forças Armadas operam de forma complementar: a Marinha e o Exército realizam patrulhas de vigilância, enquanto a Força Aérea utiliza sistemas aéreos não tripulados e helicópteros”, explicou o CEMGFA.

Além disso, o CEMGFA abordou o apoio logístico em situações de incêndio, onde a Engenharia Militar é mobilizada para criar aceiros e auxiliar nos combates. Desde o início de maio, 1.457 militares já participaram nesta operação, com expectativa de que um total de seis mil se envolva até ao final da época.

Questionado sobre o reforço de meios humanos no terreno, o general afirmou que o dispositivo se mantém em níveis semelhantes aos do ano anterior, onde foram mobilizados cerca de seis mil militares em aproximadamente 1.500 patrulhas ao longo de seis meses.

Embora tenha garantido que os meios estão "adequados", Nunes da Fonseca destacou a compatibilidade desta atividade específica com a operacionalidade dos ramos das Forças Armadas.

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