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Suspeito de tráfico de estupefacientes fica em prisão preventiva em Leiria

Autoridades detêm homem de 61 anos no âmbito da Operação Código, que levou a várias detenções e buscas. Os dados sobre tráfico de droga revelam tendências preocupantes.

há 8 horas
Suspeito de tráfico de estupefacientes fica em prisão preventiva em Leiria

Um homem de 61 anos foi alvo de uma detenção e subsequentemente colocado em prisão preventiva no passado dia 9 de julho, em Leiria, por suspeitas de estar envolvido em tráfico de estupefacientes. Esta ação foi realizada pela Polícia de Segurança Pública (PSP) como parte das medidas de coação estabelecidas.

A detenção faz parte da Operação Código, que teve início em janeiro de 2025, resultando na captura de seis indivíduos e na realização de múltiplas buscas, tanto em residências como em outros locais.

Desde a primeira fase da operação, já havia três detidos que enfrentavam a medida de coação de prisão preventiva. No entanto, o DIAP contestou a decisão do tribunal relativamente a outros suspeitos que apenas tinham recebidos Termo de Identidade e Residência. Em consequência, o Tribunal da Relação de Coimbra decidiu aplicar a prisão preventiva ao homem de 61 anos.

Os outros dois suspeitos, com idades de 76 e 77 anos, foram obrigados a se apresentar bissemanalmente numa esquadra da PSP.

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 indica que, em relação às rotas de tráfico de drogas, o haxixe continua a ser um problema na costa algarvia, embora tenha havido uma diminuição significativa nas apreensões, que caiu mais de 80% comparativamente a 2023. O número de crimes relacionados com drogas registou uma descida de 28,3%, enquanto o total de detenções caiu 36,6%.

Lisboa destaca-se como o distrito com mais apreensões de haxixe e cocaína, enquanto no Porto a heroína lidera as apreensões. O relatório revela ainda que foram realizadas 4.820 detenções, sendo a maioria de nacionalidade portuguesa.

Embora a criminalidade geral tenha decrescido, a criminalidade violenta e grave tem vindo a aumentar, e a delinquência juvenil apresenta uma tendência crescentemente preocupante desde 2021. As organizações criminosas, com grande capacidade tecnológica e financeira, têm explorado a corrupção de funcionários públicos e privados para facilitar o tráfico, especialmente de cocaína.

Por último, o RASI alertou para a crescente infiltração de redes criminosas nos portos e aeroportos, recrutando pessoal para facilitar o tráfico de drogas.

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