Política

Críticas à CNPD por Processo Relativo a Nomes de Menores

André Ventura, líder do Chega, critica a ação da Comissão Nacional de Proteção de Dados pela abertura de um processo sobre a divulgação de nomes de menores durante um debate parlamentar, considerando-o um desperdício.

16/07/2025 12:25
Críticas à CNPD por Processo Relativo a Nomes de Menores

André Ventura, presidente do Chega, expressou a sua indignação em relação à recente abertura de um processo pela Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) sobre a revelação de nomes de menores durante uma sessão plenária no Parlamento. Para ele, esta situação é "absurda" e afirma que o país está a "perder tempo" com questões fúteis, apenas porque mencionou o nome "Mohammed" durante o debate.

Em declarações à imprensa, Ventura teceu duras críticas à CNPD, insinuando que a sua ação busca apenas "justificar o dinheiro dos contribuintes". A polémica surge após a divulgação de nomes de alegados menores imigrantes, durante o debate sobre as alterações à lei da nacionalidade. A resposta da bancada do PS foi clara: "isso é crime", com outros partidos da esquerda a denunciarem que o presidente do parlamento, Marcos Perestrelo, permitiu essa situação para "gerar burburinho nas redes sociais".

Perestrelo defendeu-se, afirmando que os nomes citados não eram suficientes para identificar as crianças. A situação complicou-se quando a deputada Rita Matias também leu, em um vídeo no TikTok, os nomes de alunos que constavam na lista apresentada.

Em meio ao tumulto, Ventura insistiu que, se a lista referisse apenas nomes comuns como "André", "João" ou "Maria", não haveria queixas. Às críticas de "discurso de ódio" por parte de vários partidos, ele respondeu recordando uma suposta "inversão demográfica", sublinhando a ausência de nomes portugueses entre os alunos.

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