Curta-metragem 'Porta-te bem' conquista prémio em Badajoz

A curta-metragem 'Porta-te bem', dirigida por Joana Alves, foi laureada com o prémio de melhor curta-metragem no Festival Ibérico de Cinema de Badajoz, que se realizou em Espanha e se encerrou na passada sexta-feira. Este galardão, conhecido como Prémio Onofre, inclui ainda uma recompensa monetária de 3.000 euros, permitindo que a obra seja "candidata direta aos Prémios Goya e Feroz", de acordo com a organização do festival.

A narrativa de 'Porta-te bem' segue a vida de Filomena, uma mulher solitária numa aldeia do interior de Portugal, que enfrenta a dura realidade de uma vida limitada pelo tempo. A curta também foi distinguida na categoria de melhor música original, com a obra de Miguel Vilhena.

Além de 'Porta-te bem', a obra 'À medida que fomos recuperando a mãe', de Gonçalo Waddington, foi reconhecida com o prémio do público, destacando-se entre os representantes portugueses.

Durante a 31.ª edição do festival, o realizador português Gonçalo Almeida foi premiado com o prémio de melhor argumento pela sua obra 'Atom & Void', que leva os espetadores a explorar a vida de Valya, perturbada por um som repetitivo, que a impulsiona para o desconhecido.

O prémio do público de Olivença foi atribuído a 'Ne me quitte pas', de Karim Hoo Do, enquanto 'All you need is love', de Dany Ruz, conquistou o prémio de San Vicente de Alcántara. Na categoria infantil, 'Lights', de Aitana Cantero e María Isabel Sáiz, levou o prémio, e 'De Sucre', de Cláudia Cedo, foi reconhecido pelo júri jovem, também recebendo o prémio para melhor interpretação feminina.

'El Príncep', de Alex Sardá, foi agraciado com os prémios de melhor fotografia, melhor realização e melhor interpretação masculina. Por fim, 'Happy Hour', de Nico Romero e Álvaro Monje, foi aclamado com o prémio Reyes Abade para a melhor curta-metragem da Extremadura.

O festival contou com cinco curtas-metragens portuguesas entre as 21 exibidas, resultantes de uma seleção de mais de 1.200 inscrições recebidas.