Diogo Clemente expressa descontentamento nas redes sociais sobre o conflito em Gaza

Diogo Clemente usou a sua conta de Instagram para dirigir uma mensagem significativa aos seguidores que expressaram desagrado pelas suas constantes partilhas sobre o desassossego na Faixa de Gaza, decorrente do conflito entre Israel e Palestina.

Na sua declaração, começa por dizer: "Recebo algumas críticas de quem não me quer acompanhar porque partilho frequentemente sobre Gaza. Por isso, deixo este aviso: não posso ficar em silêncio. Ao olhar para os meus filhos a dormir, recordo todos os que desejam a mesma paz que eles."

Clemente sublinha a sua posição: "Sou uma pessoa que se exprime, independentemente das consequências. O meu coração está com a Palestina e Israel, lugares que conheço e onde existem tantas almas boas que me tocaram profundamente. Seria absurdo ignorar o que se passa e não agir." 

Ele reflete também sobre a sua missão: "Quero criar música, ser uma boa pessoa e, por isso, o silêncio nunca foi uma opção. No futuro, quando os meus filhos me perguntarem o que fiz durante estes dias, eu não quero responder com indiferença. É uma escolha que faço."

O músico percebe o peso da situação e diz: "Este é, para mim, um dos momentos mais desumanos da história. Embora atrocidades tenham sempre existido, temos agora uma visibilidade sem precedentes. As redes sociais permitem-nos testemunhar em tempo real as tragédias que ocorrem."

Para ele, "Gaza tornou-se um espetáculo ao vivo para o mundo. Todos estamos a ver e a sentir a dor. Os políticos debatem, as pessoas choram, mas não parece alterar nada na realidade. Continuarei a rezar por aqueles que estão a sofrer, enquanto a vida continua." 

Por fim, Diogo expressa: "Dormir em casa e morrer em Gaza são realidades distintas. Amar também implica partilhar as dores dos outros. Façamos isso. Que possamos todos ter uma boa noite. "

Para quem não sabe, Diogo Clemente é pai de três crianças: Santiago, Benjamim e Guilherme, de uma relação anterior com Carolina Deslandes.

Recentemente, o parlamento português rejeitou, com votos contrários do PSD/CDS, Chega e IL, todos os projetos que pediam o reconhecimento do Estado da Palestina.