Dúvida no ataque do Sporting: Rui Borges sem Gyokeres e Rodrigo Ribeiro disponível
A ausência de Viktor Gyokeres e a performance medíocre de Rodrigo Ribeiro levantam interrogações no ataque do Sporting à medida que a temporada se aproxima.

Rui Borges enfrenta uma seríssima preocupação no setor ofensivo do Sporting. O avançado Viktor Gyokeres está em conflito com a direção do clube e está a um passo de se transferir para o Arsenal, o que o impede de participar na pré-época da equipa em Albufeira. Sem o seu principal goleador das últimas duas temporadas, o treinador vê-se obrigado a explorar alternativas para a nova temporada.
No primeiro jogo de preparação contra o Celtic, os adeptos leoninos tiveram a oportunidade de observar quem poderá assumir a posição de '9' durante a Supertaça Cândido de Oliveira, agendada para 31 de julho, frente ao rival Benfica. O jovem Rodrigo Ribeiro, natural de Viana do Castelo, foi escolhido por Rui Borges para ocupar este papel, embora tenha voltado de um empréstimo pouco produtivo ao AVS, onde marcou apenas um golo em 23 jogos.
A estreia de Rodrigo no estágio no Algarve acabou por ser dececionante. Embora tenha conseguido garantir um lugar na pré-temporada - já tendo estado presente na época anterior sob a orientação de Ruben Amorim - continua a não corresponder ao que se espera dele. Ao longo da sua evolução, Ribeiro parece ter estagnado, não se mostrando capaz de se destacar, mesmo após ter jogado 45 minutos como titular. O talento técnico que possui não foi suficiente para compensar a falta de frieza na finalização, algo que era uma marca registrada de Gyokeres.
Após a primeira parte, Rui Borges decidiu substituí-lo por Conrad Harder, que apresentou um desempenho mais positivo em campo, evidenciando as dificuldades de Ribeiro em manter o nível esperado.
Promovido para a equipa principal com apenas 16 anos por Ruben Amorim, Rodrigo teve uma breve passagem pelos seniores na temporada 2021/22, somando apenas cinco jogos. Com o intuito de ganhar experiência, foi depois emprestado ao Nottingham Forest, onde esteve sob o comando de Nuno Espírito Santo. O treinador na altura indicou que esta decisão visava o desenvolvimento do jovem avançado, uma vez que a competição na liga inglesa é implacável.
Durante o seu tempo em Nottingham, Ribeiro participou em cinco jogos, mas não conseguiu deixar uma marca significativa. Após esse empréstimo e uma nova etapa em Alvalade sem uma proposta que satisfizesse a saída, encontrou-se em mais um empréstimo, desta vez ao AVS.
Agora, Rodrigo Ribeiro tem uma nova oportunidade para convencer Rui Borges de que pode ser uma alternativa viável ao lado de Conrad Harder. Contudo, a possível chegada de um novo avançado para substituir Gyokeres poderá limitar ainda mais as suas oportunidades na equipa, abrindo a possibilidade de um novo empréstimo.