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Novas Revelações sobre a Morte de Meredith Kercher em 2007

O ex-procurador de Perugia, Giuliano Mignini, anunciou um novo suspeito relacionado com o homicídio da estudante britânica Meredith Kercher, assassinada há 16 anos.

O caso do assassinato da estudante britânica Meredith Kercher, ocorrido em 2007, voltou a ganhar destaque com novas informações que chegaram ao Ministério Público de Perugia, em Itália. Fontes confirmaram à Sky News que estas revelações ainda não resultaram na decisão de abrir uma nova investigação.

O ex-procurador de Perugia, Giuliano Mignini, que supervisionou a investigação inicial, divulgou o nome de um possível novo suspeito, que terá deixado a Itália "alguns dias" após o crime. "Existem indícios que sugerem a sua implicação. É alguém que até agora não tinha sido considerado", afirmou Mignini, reforçando que obteve esta informação de uma fonte "confiável".

Meredith Kercher, natural de Southwark, Londres, foi assassinada em 1 de novembro de 2007 na cidade de Perugia, onde estava a realizar um intercâmbio através do programa Erasmus. O seu corpo foi encontrado em circunstâncias horríveis, com vários sinais de violência, o que gerou uma onda de choque não só na Europa, mas também nos Estados Unidos.

O caso resultou em acusações contra três indivíduos: Amanda Knox, colega de casa de Meredith, o namorado de Knox, Raffaele Sollecito, e Rudy Guede, um jovem da Costa do Marfim que residia em Perugia. Guede foi condenado em 2008 e cumpriu 13 anos de prisão, reconhecendo a sua presença na residência de Meredith, mas negando ter agido sozinho.

Amanda Knox e Raffaele Sollecito viram-se envolvidos em complicadas batalhas legais, sendo condenados e absolvidos em várias ocasiões, principalmente devido a inconsistências nos seus depoimentos. Knox, após um longo interrogatório sem a presença de um advogado, fez uma confissão que posteriormente foi considerada inválida, levando-a a ser encarcerada. Em 2009, foi condenada, mas absolvida em 2011, voltando a ser condenada em 2014 antes de uma absolvição definitiva em 2015 pelo Supremo Tribunal italiano, que destacou várias falhas na investigação.

No ano de 2024, Amanda Knox voltou a ser notícia ao participar de um processo de difamação relacionado com as afirmações feitas durante os interrogatórios iniciais.

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