Número de fatalidades em Sweida sobe para 516 na Síria
O número de mortos em Sweida, no sul da Síria, atingiu 516, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que aponta várias execuções e uma intensificação dos conflitos na região.
A situação em Sweida, no sul da Síria, agrava-se com a confirmação de pelo menos 516 mortes, de acordo com o mais recente relatório do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Desde o início dos confrontos no domingo, as estatísticas incluem 243 membros das forças governamentais, 154 civis — entre os quais 83 foram "sumariamente executados por elementos dos Ministérios da Defesa e do Interior" —, 79 combatentes drusos, 18 beduínos e três membros de tribos beduínas executados por combatentes drusos.
A OSDH, que opera a partir de Londres e mantém uma ampla rede de contactos na Síria, também relatou a morte de 15 integrantes das tropas sírias em ataques realizados por Israel. O balanço anterior indicava mais de 350 vítimas.
Os relatos da ONG incluem a retirada das forças sírias da cidade de Sweida, majoritariamente drusa, após a celebração de um novo acordo de cessar-fogo na quarta-feira.
Os confrontos, que envolvem a comunidade drusa e tribos beduínas da região, motivaram o envio de forças sírias e seus aliados na terça-feira, para uma área até então sob controlo de combatentes drusos.
A OSDH, junto de grupos drusos e testemunhas, denunciou vários abusos por parte das forças de segurança sírias.
Quarta-feira ficou marcada por uma série de ataques israelitas na Síria, com dois deles a atingirem Damasco, focando no quartel-general do exército sírio e em um local próximo ao palácio presidencial, além de pelo menos dois ataques aéreos contra Sweida.
Estes bombardeamentos, alegadamente em defesa dos drusos, foram criticados pelo Governo sírio e pela comunidade internacional.