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PCP solicita solidariedade para enfrentar o "percurso calamitoso" do país

Em Benavente, o Secretário-geral do PCP pediu aos trabalhadores que se unam contra o "percurso calamitoso" liderado pelo Governo de Luís Montenegro, criticando suas propostas.

há 12 horas
PCP solicita solidariedade para enfrentar o "percurso calamitoso" do país

O Secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, apelou hoje, durante a apresentação dos candidatos da CDU aos órgãos autárquicos em Benavente, para que os trabalhadores se unam no combate ao que classifica como um "percurso calamitoso" para o país.

"Em tempos de divisões e de hostilidade, a nossa resposta deve ser a unidade. Precisamos combater de forma assertiva este rumo desastroso", sublinhou Raimundo.

No evento, o líder do PCP destacou a importância da colaboração de todos os que se juntam à CDU, sejam eles eleitos ou ativistas, mencionando em particular Carlos Coutinho, o mandatário da campanha, e os aliados da coligação que formam a "frente unitária que é a CDU", que inclui também o partido ecologista Os Verdes e a Associação Intervenção Democrática.

Raimundo afirmou que "na CDU, os independentes não são meros figurantes, mas sim protagonistas fundamentais deste projeto, cuja presença é vital num país que se encontra "prendido por arames".

A CDU, segundo ele, abrange uma diversidade de pessoas que, embora possam ter posições políticas variadas em eleições passadas, reconhecem o valor e a eficácia da gestão da CDU, focada no futuro e nas necessidades reais da população.

"Aqui não há espaço para ilusões ou promessas vazias. O que temos é trabalho sério e competência, ancorados na realidade tal como é, e não na forma como nos tentam enganar", acentuou Raimundo.

O líder do PCP referiu-se também aos graves problemas que o país enfrenta, como a crise da habitação com custos excessivos, a carência de profissionais no Serviço Nacional de Saúde e a falta de professores nas escolas públicas. "O que o governo nos oferece é um caminho de mais privatizações e desmantelamento do que é público", reiterou.

Em relação à última reunião de concertação social, Raimundo criticou o Governo por seguir a agenda imposta pelo "grande patronato", destacando que as propostas apresentadas priorizam a precariedade e aumentos de carga horária, quando deveriam visar melhorias para os trabalhadores.

Sobre os apoios extraordinários para os aposentados, o dirigente afirmou que "tudo o que vier é bem-vindo", mas que a verdadeira solução para uma vida digna para aqueles que trabalharam a vida toda passa pelo aumento substancial de todas as reformas e pensões, e não por apoios temporários associados a períodos eleitorais.

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