Presidente avalia participação na cimeira da CPLP na Guiné-Bissau

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou a sua incerteza quanto à participação na próxima cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se terá lugar na Guiné-Bissau. O chefe de Estado condicionou a sua presença à discussão de assuntos que considere essenciais para o futuro da CPLP.

“Se entender que os temas a serem discutidos, e a forma como serão abordados, representam um avanço para a CPLP, estarei presente. Caso contrário, se a minha presença não acrescentar, optarei por não ir”, salientou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas, no âmbito das celebrações dos 50 anos da diocese de Santarém.

A decisão sobre a sua participação será anunciada na quinta-feira, véspera do início da cimeira.

A XV Cimeira da CPLP está agendada para a capital da Guiné-Bissau na sexta-feira e este país assumirá a presidência da organização por um período de dois anos, sucedendo a São Tomé e Príncipe.

Na quinta-feira, ocorrerá também a reunião de Conselho de Ministros, que reunirá os chefes da diplomacia, a qual terá como tema central “A CPLP e a Soberania Alimentar: Um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável”. O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, marcará presença neste encontro.

A CPLP, constituída em 1996, reúne atualmente nove países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.