Resultados dos exames do 9.º ano continuam em falta nas escolas
As instituições de ensino ainda não receberam os resultados de Matemática e Português, provocando ansiedade entre alunos e familiares, avisa a associação de diretores.
Às 11h00 desta manhã, as instituições de ensino ainda se encontravam à espera da entrega dos resultados das provas de Matemática e Português para os alunos do 9.º ano. Esta situação, que impede a afixação das notas finais, levanta preocupações, conforme relatou o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima.
"Ainda estamos à espera. Temos de publicar as pautas definitivas dos alunos do 9.º ano, mas as classificações finais ainda não chegaram", declarou Lima, destacando que muitos pais e alunos têm contactado as escolas em busca de informações, manifestando crescente ansiedade.
Tradicionalmente, os resultados dos exames nacionais deveriam ter sido disponibilizados na segunda-feira, permitindo que as escolas afixassem as notas logo na manhã seguinte. "Esta situação gera também alguma confusão nas instituições", acrescentou o diretor, referindo que as reuniões dos conselhos de turma, previstas para ontem, foram adiadas.
“Algumas escolas tiveram de adiar os conselhos para hoje de manhã e depois para a tarde, uma vez que estas reuniões são fundamentais para a ponderação das notas finais dos alunos”, explicou Filinto Lima.
É importante notar que as provas de Matemática e Português têm um peso de 30% na classificação final. Assim, um aluno com nota interna de 3 que obtenha 1 na prova final ficará reprovado na disciplina.
Filinto Lima afirmou que o trabalho dos conselhos de turma "é burocrático, mas eficiente", assegurando que, assim que os resultados forem recebidos, as notas serão rapidamente afixadas.
Ainda sem justificação para este atraso, os diretores estão confiantes de que a situação será resolvida ao longo do dia. Segundo Lima, a falta de resultados "não é preocupante" e, caso seja necessário prolongar o prazo para as inscrições na 2.ª fase das provas, que começam na próxima sexta-feira, isso deverá ser considerado.
A Lusa contactou o Ministério da Educação pela manhã, mas ainda não obteve resposta sobre o atraso.