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Retoma das negociações entre GNR, PSP e Ministério da Administração Interna agendada para setembro

No encontro de hoje com a ministra Maria Lúcia Amaral, as associações sindicais da GNR e PSP manifestaram a necessidade urgente de retomar as negociações, prevendo-se que o calendário das reuniões seja enviado no início de setembro.

21/07/2025 19:10
Retoma das negociações entre GNR, PSP e Ministério da Administração Interna agendada para setembro

As associações sindicais da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP) reuniram-se hoje com a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, onde se discutiu a retoma das negociações laborais. A ministra indicou que as conversações poderão ser reiniciadas em setembro, de acordo com o caderno reivindicativo apresentado anteriormente, que inclui, entre outros tópicos, a revisão do estatuto remuneratório.

Após a reunião no Ministério da Administração Interna, em Lisboa, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), César Nogueira, expressou um balanço positivo do encontro. Nogueira destacou que a ministra prometeu enviar um calendário para as reuniões no início de setembro e mostrou a sua intenção de conduzir as negociações com transparência e boa fé. “É crucial que este processo comece rapidamente, sendo que o ponto central das nossas reivindicações é a questão remuneratória”, afirmou.

Da parte da PSP, o presidente da Associação Sindical dos Agentes de Polícia (ASPP/PSP), Paulo Santos, enfatizou a urgência em reatar o acordo anterior, que é visto como essencial para abordar os problemas diários, como a falta de efetivos e a atratividade da profissão. Santos referiu que, actualmente, as estruturas sindicais ainda estão a discutir o modelo das futuras negociações.

A ministra encontrou-se com quatro associações da GNR e sete sindicatos da PSP, evidenciando uma ampla representação das forças de segurança. Em julho de 2024, o Ministério da Administração Interna tinha já assinado um acordo positivo sobre o aumento do subsídio de risco, com a previsão de novas discussões sobre tabelas salariais, carreiras e outros suplementos.

As negociações foram iniciadas pela anterior ministra Margarida Blasco em janeiro, embora tenham sido suspensas devido à queda do Governo, limitando-se a estabelecer um calendário provisório.

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