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Sindicatos da PSP e GNR exigem retoma das negociações e anunciam possibilidade de protestos

Sindicatos da PSP e GNR apelam ao Governo para reatar negociações pendentes e alertam para descontentamento crescente entre os profissionais, prometendo ações de protesto em caso de falta de resposta.

15/07/2025 14:55
Sindicatos da PSP e GNR exigem retoma das negociações e anunciam possibilidade de protestos

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) e a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) pediram ao Governo, através da ministra da Administração Interna, que as negociações iniciadas no anterior mandato sejam retomadas com urgência. As associações expressam a sua profunda preocupação com a situação atual das forças policiais, sublinhando a necessidade de honrar o acordo alcançado em julho de 2024, que previa discussões sobre carreiras, remunerações e avaliações.

A APG/GNR, em comunicado, recorda que o acordo de julho visava resolver várias questões pendentes, mas lamenta a falta de progressos desde então. A associação apelou à ministra Maria Lúcia Amaral para que não hesite em reabrir as conversações, alertando que a falta de ação pode levar a formas de protesto mais contundentes.

Além disso, a ASPP destaca o “estado deplorável” em que se encontram as condições de trabalho na Polícia de Segurança Pública, incluindo concursos de admissão não preenchidos e a pressão constante exercida sobre os agentes, cujas folgas têm sido sistematicamente Cortadas. A ASPP refere que desde 2009 não há atualização nos suplementos e os salários continuam baixos, sem valorização significativa.

A ASPP/PSP manifestou-se aberta ao diálogo, mas deixou claro que a indignação poderá traduzir-se em protestos se não houver uma resposta do Governo. O descontentamento entre os profissionais da GNR atinge um ponto crítico, e a necessidade de diálogo e negociação torna-se essencial para garantir a eficácia do policiamento preventivo e de proximidade.

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