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Tragédia na Praia de Carcavelos: Jovem perde a vida enquanto outros três são salvos

Um jovem de 17 anos morreu afogado em Carcavelos. O Comandante do Porto de Cascais elogia a rápida intervenção dos socorristas, que conseguiram resgatar três jovens em perigo.

16/07/2025 12:30
Tragédia na Praia de Carcavelos: Jovem perde a vida enquanto outros três são salvos

Na tarde de terça-feira, 15 de julho, uma tragédia abalou a praia de Carcavelos, em Cascais, onde um jovem de apenas 17 anos se afogou após ser arrastado por uma corrente marítima.

José Manuel Marques Coelho, Comandante do Porto de Cascais, descreveu o incidente durante uma entrevista à SIC Notícias, revelando que outros três jovens, que também estavam em apuros, foram resgatados com sucesso pelos nadadores salvadores, com a ajuda de um surfista e de um caiaque. "Felizmente, não precisaram de assistência médica", afirmou o responsável pela Autoridade Marítima Nacional (AMN).

O grupo de jovens estava na água e, imediatamente, pediu ajuda. Os nadadores salvadores, prontamente, foram para o mar e acionaram todos os meios disponíveis, incluindo a Estação Salva-Vidas, Polícia Marítima, INEM, bombeiros, um navio da marinha portuguesa e até um meio aéreo.

Infelizmente, após cerca de 10 minutos de busca, a pior notícia foi confirmada: a quarta vítima já estava sem vida quando foi resgatada. Apesar das tentativas de reanimação e do transporte para o hospital, o jovem não sobreviveu.

O Comandante Marques Coelho sublinhou que, mesmo com o mar calmo, existem riscos sempre presentes e que as correntes podem surpreender quem está na água. Isto serviu como um lembrete importante sobre a necessidade de precauções ao frequentar o mar.

O responsável apelou à população para que frequente apenas "praias vigiadas" e se atente sempre às orientações dadas pelos nadadores salvadores, uma vez que estão treinados para identificar as zonas mais seguras. Além disso, salientou a importância das bandeiras vermelhas e amarelas que indicam áreas adequadas para nadar.

"Mesmo nas praias vigiadas, as respostas são mais rápidas, enquanto que nas não vigiadas, a intervenção pode demorar mais", alertou.

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