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Trump sugere agradecimentos de países por "anos de vantagens" dos EUA

Donald Trump afirmou que diversas nações deveriam reconhecer os benefícios que receberam dos Estados Unidos, enfatizando que a exploração comercial não é mais viável.

14/07/2025 23:40
Trump sugere agradecimentos de países por "anos de vantagens" dos EUA

Na passada segunda-feira, Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos, provocou um debate ao afirmar que os países deveriam mostrar gratidão pelo que ele chamou de "anos de boleia" proporcionados por Washington. Segundo Trump, esta situação prolongada resultou num prejuízo de milhões para os EUA, tanto a nível comercial como militar, e, de acordo com ele, já não é uma prática sustentável.

Em uma publicação na sua plataforma Truth Social, Trump explicou: "Os Estados Unidos foram explorados em questões comerciais e militares não só por inimigos, mas também por amigos ao longo de décadas." Ele acrescentou que os países deveriam reconhecer a situação atual e dizer: "Obrigado pelos anos de apoio, mas é tempo de você fazer o que é certo para os EUA".

Recentemente, Trump anunciou a implementação de tarifas de 30% sobre produtos da União Europeia e do México, com início previsto para 1 de agosto de 2025. Durante uma entrevista à Fox News, o presidente norte-americano expressou que as novas tarifas permitirão ao país aumentar a sua receita e que a NATO ter mais investimento fortalece a posição dos EUA no mundo.

“Estamos, basicamente, a oferecer aos países o privilégio de comprar e operar no nosso território, e considero isso algo muito positivo”, afirmou o dirigente. Além disso, mencionou que já foram estabelecidos acordos diretos com várias nações, o que acredita que vai trazer uma considerável entrada de recursos.

A resposta da União Europeia não se fez esperar. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, anunciou que a UE suspenderá medidas de retaliação contra as tarifas dos EUA enquanto continuam as negociações em busca de um entendimento até agosto. “Recebemos uma comunicação dos Estados Unidos relativa a medidas que entrarão em vigor, a menos que se encontre uma solução negociada”, declarou em conferência de imprensa em Bruxelas.

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