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A Necessidade da Educação Sexual nos Currículos Escolares

A ANEM defende a inclusão da educação sexual nas escolas, sublinhando a importância desta temática para a saúde e relações dos jovens.

há 7 horas
A Necessidade da Educação Sexual nos Currículos Escolares

A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) realçou, numa recente declaração, a urgência de integrar a educação sexual nos currículos escolares, considerando-a essencial para a formação saudável dos jovens. Segundo a ANEM, a inclusão desta matéria na educação dos jovens é vital para a proteção da sua saúde e desenvolvimento de relações positivas.

No seu comunicado, a associação menciona que "os dados existentes mostram que a Educação para a Sexualidade desempenha um papel crucial na prevenção de violência de género, gravidezes indesejadas e infeções sexualmente transmissíveis, promovendo decisões informadas e saudáveis".

Além disso, a ANEM cita a Organização Mundial de Saúde (OMS) como fonte de evidências científicas que apoiam os benefícios da educação sexual no contexto escolar.

Recentemente, o Governo português apresentou a nova Estratégia Nacional para a Educação para a Cidadania e as Aprendizagens Essenciais, que prevê uma diminuição da ênfase em tópicos como a sexualidade e o bem-estar animal.

Paulo Simões Peres, presidente da ANEM, afirmou: "Temos vindo a defender a importância da educação para a sexualidade e a sua ampliação, uma vez que a abordagem atual é inadequada. A exclusão deste tema da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento seria, do nosso ponto de vista, prejudicial".

Com cerca de 10.500 alunos unidos em oito Escolas Médicas, a ANEM propõe um aumento da carga horária dedicada à Educação para a Sexualidade, além de uma maior abordagem sobre identidade e violência de género ao longo da educação obrigatória.

Os novos documentos do Ministério da Educação estão em fase de consulta pública até ao dia 01 de agosto, e a ANEM planeia pronunciar-se sobre o assunto.

As propostas de alteração do currículo já suscitaram críticas por parte de políticos, da Federação Nacional dos Professores e da Liga Contra a Sida.

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