Política

A urgência de um pacto pela saúde: Seguro apoia apelo presidencial

António José Seguro expressa contentamento pelo apelo à união em torno da saúde e alerta para a necessidade de ações rápidas, afirmando que já "era tarde".

O candidato à Presidência da República, António José Seguro, manifestou hoje a sua satisfação pelo apelo do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em favor de um acordo político sobre a saúde. Seguro enfatizou que é imperativo "transitar das palavras para as ações" e afirmou que, para a saúde dos portugueses, "ontem já era tarde".

"É gratificante ver que a prioridade que defini para o meu primeiro mandato tem gerado tantos apoios e contribuições", declarou em declarações à agência Lusa.

O ex-secretário-geral do PS assinalou que as declarações do Presidente são um passo importante, mas sublinhou que a salvação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) deve ser uma preocupação transversal a todos os campos políticos. "Temos a obrigação de resolver este problema de forma urgente. O tempo é essencial", afirmou.

Referindo-se à recente morte de uma mulher grávida no hospital Amadora-Sintra, Seguro lamentou as tragédias que continuam a acontecer devido a falhas no sistema de saúde. "É inaceitável que estejamos a regredir quando tanto já avançámos no SNS", comentou.

Em relação à recusa da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, de se demitir, Seguro preferiu não comentar, considerando tratar-se de uma questão interna da vida política.

O candidato revelou que hoje estará em Paris em contacto com a comunidade portuguesa, depois de passar por Zurique e Genebra. Questionado sobre as dificuldades de voto para os emigrantes, reconheceu que é uma questão recorrente e defendeu a necessidade de um sistema mais inclusivo que facilite a participação dos cidadãos vivendo fora de Portugal.

Seguro destacou que os emigrantes têm problemas únicos, mas também uma significativa ambição. Para as gerações mais jovens, é crucial a existência de uma economia competitiva que lhes permita um eventual regresso a Portugal. Já os mais velhos, que emigraram nas décadas de 60 e 70, exigem serviços públicos funcionais, devido a preocupações com a dupla tributação e o acesso à saúde.

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