Excesso de ozono na atmosfera afeta região norte de Portugal
A CCDR Norte anunciou que a concentração de ozono na atmosfera ultrapassou o limite estabelecido, alertando para cuidados especiais, especialmente em populações vulneráveis.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte revelou que a concentração de ozono na atmosfera na região ultrapassou hoje os 186 microgramas por metro cúbico (µg/m3), superando o limiar de 180 µg/m3 que aciona a informação à população.
A medição foi realizada na Estação de Burgães, em Santo Tirso, conforme indicado no comunicado emitido pela CCDR-N. O documento destaca que o ozono troposférico é um poluente secundário, surgindo de reações químicas entre outros poluentes, como o monóxido de carbono, óxidos de azoto e compostos orgânicos voláteis, estimuladas pela luz solar.
É importante notar que a origem do ozono pode ser complexa, uma vez que os poluentes que contribuem para o seu surgimento podem ser provenientes de longas distâncias.
Costuma-se observar picos de ozono durante os meses mais quentes, especialmente nas horas da tarde, que são marcadas por uma maior atividade fotoquímica. A CCDR-N aconselha que, durante períodos de superaçâo do limiar de informação, os grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias, tomem precauções adicionais para minimizar a inalação de ar poluído.
Os aconselhamentos incluem a redução de atividades físicas intensas ao ar livre e evitar o contato com irritantes, como o fumo do tabaco e produtos químicos, que podem intensificar os efeitos da exposição ao ozono.
Além disso, a CCDR-N recomenda que estas populações vulneráveis sigam rigorosamente os tratamentos médicos e busquem assistência médica caso os sintomas se agravem.