Mundo

Trump critica fortemente ataques russos a Kyiv e responsabiliza Biden

O Presidente dos EUA, Donald Trump, classificou como "repugnantes" os recentes ataques a Kyiv, que resultaram na morte de 15 civis, e voltou a culpar Biden pela guerra.

01/08/2025 06:20
Trump critica fortemente ataques russos a Kyiv e responsabiliza Biden

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou hoje a sua indignação face aos últimos ataques que ocorreram em Kyiv, Ucrânia, descrevendo-os como "repugnantes". Em resposta a perguntas dos jornalistas na Casa Branca, o republicano condenou as ações russas, que resultaram na morte de 15 civis, incluindo um menino de 6 anos, e em mais de 140 feridos.

Durante a sua declaração, Trump aproveitou para criticar a administração do seu antecessor, Joe Biden, acusando-a de não conseguir conter o conflito que categoriza como uma "vergonha". "O que a Rússia está a fazer é muito triste; muitos russos estão a morrer", afirmou.

Embora tenha reafirmado que os Estados Unidos não estão diretamente envolvidos na guerra, Trump recordou que havia negociado um acordo para que a NATO financiasse o fornecimento de munições e mísseis à Ucrânia.

No ataque de quarta-feira à noite, os russos lançaram cerca de 309 drones de ataque Shahed e oito mísseis de cruzeiro Iskander-K sobre Kyiv. Apesar dos esforços das defesas antiaéreas ucranianas, que conseguiram neutralizar 288 drones e três mísseis, cinco drones atingiram os seus alvos.

Trump também anunciou a futura visita do seu enviado especial para o Médio Oriente, Steve Witkoff, à Rússia, depois de uma missão em Israel. Além disso, o Presidente norte-americano impôs um novo ultimato de dez dias para que a Rússia aceite um acordo de tréguas, ameaçando com novas sanções ao regime de Vladimir Putin.

O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Andriy Sybiga, anunciou que solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para discutir a situação actual. "A Rússia rejeita os esforços de paz e quer prolongar a guerra", denunciou, apelando à união internacional para exigir um cessar-fogo completo.

Desde a invasão da Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, a situação tem-se agravado, com a Rússia a justificar a sua ação com a proteção de minorias separatistas no leste do país, enquanto a Ucrânia continua a buscar maior integração com a Europa e o Ocidente.

#ApoioAUcrânia #PazGlobal #ResponsabilidadePolítica