Política

Governante critica diálogo com PS sobre imigração

O ministro Carlos Abreu Amorim questionou a possibilidade de um acordo sobre imigração com o PS, acusando-os de ignorar o problema e os seus erros.

17/07/2025 20:25
Governante critica diálogo com PS sobre imigração

No encerramento do debate sobre o estado da nação no parlamento, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, falou em nome do Governo e expressou as suas dúvidas sobre a viabilidade de um entendimento com o Partido Socialista (PS) em relação à imigração. Segundo ele, o executivo da coligação PSD/CDS-PP herança "uma realidade descontrolada" dos executivos anteriores do PS.

Abreu Amorim criticou a narrativa que sugere que o Governo prefere dialogar com o Chega em vez do PS, questionando: "Como poderia haver um acordo nesta questão com o Partido Socialista?" Ele argumentou que o PS não reconhece os erros cometidos, não se arrependeu e nega até a própria existência do problema, contestando dados e consequências.

O governante levantou a hipótese de que foi o próprio PS que se excluiu da solução ao deixar de lado a sua responsabilidade. Após um debate que durou cerca de cinco horas, Carlos Abreu Amorim tentou posicionar o Governo no epicentro político, afirmando que "em tempos de aflição, o compromisso deste Governo é com a moderação e a integridade democrática".

A ação do atual executivo, segundo o ministro, pauta-se por uma nova forma de fazer política, focada na resolução de problemas concretos, evitando confrontos estéreis. Ele destacou que, nos próximos quatro anos, a estratégia do Governo será marcada por um desejo de transformação e reforma.

Abreu Amorim descreveu as decisões tomadas no ersten Sábado como a "expressão de um novo ciclo político", cheio de ambição e comprometido com o país. Citando figuras históricas britânicas e escritores nacionais, deixou um aviso à oposição: "Exigimos coragem para colocar o interesse nacional acima de divergências." Ele reiterou que o Governo não estará disponível para conversas inúteis que atrasem decisões fundamentais. "Não promoveremos entendimentos sem futuro," concluiu.

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