Israel confirma detenção de funcionários da OMS por alegações de terrorismo
As autoridades israelitas detiveram e posteriormente libertaram trabalhadores da OMS em Gaza, alegando suspeitas de terrorismo. A OMS critica a ação e denuncia ataques às suas instalações.
O exército de Israel anunciou que procedeu à detenção de vários funcionários da Organização Mundial da Saúde (OMS) no centro da Faixa de Gaza, justificando a medida com suspícios de terrorismo. Após a detenção, os colaboradores foram libertados, conforme reportado pelas forças israelitas.
No mesmo comunicado, o exército referiu que detetou disparos vindos da área de Deir al-Balah, a que respondeu com fogo. Além disso, o exército indicou ter coordenado a evacuação do local com as organizações internacionais presentes na zona.
As detinções foram afirmadas como sendo necessárias devido a suspeitas de atividades terroristas, mas a OMS criticou a ação, alegando que três de suas instalações em Deir al-Balah foram atacadas e dois de seus funcionários detidos. A OMS declarou que os ataques comprometeram a capacidade operacional da organização e expuseram a população, incluindo crianças, a um perigo significativo.
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, acrescentou que os homens detidos foram submetidos a abusos, incluindo serem manietados e interrogados sob coação. Em resposta, Israel afirmou que os procedimentos adotados durante a detenção estavam em conformidade com o Direito Internacional e justificou a desnudez dos detidos como uma medida de segurança para verificar a presença de possíveis explosivos.