Novo programa E_Lar para eletrodomésticos arranca em breve

O programa E_Lar, cujo objetivo é fornecer apoio às famílias na aquisição de eletrodomésticos mais eficientes, terá o seu início "muito em breve". Esta afirmação foi feita pelo Ministério do Ambiente em declarações ao Notícias ao Minuto. Inicialmente, o lançamento do programa estava agendado para meados de junho.

Segundo uma fonte do Ministério, "o E_Lar – Eficiência Energética e Conforto Térmico arrancará em breve. O ligeiro atraso em relação à data previamente estabelecida deve-se à prioridade que a Agência para o Clima deu à avaliação e ao pagamento das candidaturas do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis (PAES 2023).”

O Governo fez saber que a conclusão deste processo está quase finalizada, revelando que “foram submetidas 81.069 candidaturas, com 77.948 a serem consideradas válidas.” Até agora, já foram despendidos 54 milhões de euros, correspondendo a mais de 85% das candidaturas avaliadas.

“Os resultados obtidos devem-se à reorganização do Fundo Ambiental, à formação da Agência para o Clima, ao reforço das equipas técnicas, em colaboração com várias instituições académicas, e à implementação de novas ferramentas digitais de avaliação, desenvolvidas com a ajuda do INESC-ID”, explicou o Ministério, liderado por Maria da Graça Carvalho.

Em que consiste o apoio para eletrodomésticos?

A medida E_Lar - Eficiência Energética e Conforto Térmico visa aumentar o conforto nas habitações, incentivando a troca de eletrodomésticos com baixo desempenho energético e equipamentos a gás por alternativas elétricas, mais eficientes e sustentáveis.

Este programa tem semelhanças com o 'Vale Eficiência' e dirige-se especialmente a quem beneficia de tarifas sociais de energia e de prestações sociais mínimas.

O Ministério do Ambiente reforçou que "o arranque do programa ocorrerá muito em breve, estando a data exata a ser definida". Além disso, a iniciativa faz parte do pacote E_Lar – Bairros Sustentáveis, que recebeu luz verde da Comissão Europeia com um investimento superior a 100 milhões de euros, e prepara ainda o Fundo Social para o Clima, que prevê 1,6 mil milhões de euros até 2030, visando proteger os cidadãos mais vulneráveis durante a transição energética.

O objetivo principal é auxiliar as famílias em situação mais delicada na modernização dos seus eletrodomésticos, substituindo-os por opções com maior eficiência energética.