Programa E-Lar Expande Apoio a Todas as Famílias - Inscrições Abertas
O E-Lar, programa para a substituição de eletrodomésticos, está agora acessível a todas as famílias. Inscrições devem ser feitas presencialmente em Espaços Energia.

O programa E-Lar, destinado a promover a eficiência energética nas casas, começará ainda em julho, após adiamentos anteriores. Esta iniciativa visa substituir eletrodomésticos ineficientes, como fogões, fornos e esquentadores, por alternativas eléctricas mais sustentáveis.
De acordo com uma fonte do ministério do Ambiente, a alteração de calendário deve-se à prioridade da Agência para o Clima em finalizar a avaliação de candidaturas ao Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis (PAES 2023). Até agora, foram submetidas 81.069 candidaturas, com 77.948 a serem consideradas válidas, e já foram disponibilizados 54 milhões de euros para este fundo.
Originalmente direcionado apenas a famílias em situação de vulnerabilidade, o E-Lar foi alargado a todas as famílias interessadas em melhorar o conforto térmico das suas habitações. Assim, a iniciativa agora foca três categorias: famílias vulneráveis com tarifas sociais ou prestações sociais, residentes em bairros de risco e qualquer agregado familiar que deseje participar.
A inscrição no programa é feita pessoalmente em um dos Espaços Energia, mediante marcação, onde os interessados podem iniciar o processo. Os aparelhos a serem trocados incluem fogões, fornos e esquentadores, com planos iniciais para integrar também outros eletrodomésticos menores. Os equipamentos suportados serão aqueles que possuam uma classificação energética de A ou superior.
O ministério acrescentou que o modelo de acesso ao programa será descomplicado e rápido. Esta ação faz parte do pacote E-Lar – Bairros Sustentáveis, que foi aprovado pela Comissão Europeia com um investimento superior a 100 milhões de euros e antecipa um fundo social para a transição energética com 1,6 mil milhões de euros até 2030, visando proteger os cidadãos mais vulneráveis.
Este avanço deve-se a uma reorganização do Fundo Ambiental e a novos colaborações com instituições académicas e técnicas, que ajudaram no desenvolvimento de ferramentas digitais para o processo de candidatura.