Trump rejeita ataque ucraniano a Moscovo e nega encorajamento
O Presidente dos EUA, Donald Trump, contrariou a ideia de um ataque da Ucrânia a Moscovo, explicando que a Casa Branca apenas fez perguntas durante a conversa com Zelensky.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, desautoriza qualquer possibilidade de um ataque ucraniano contra Moscovo, afirmando: "Não, não deve", em resposta a questões dos jornalistas sobre se o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, deveria atacar a capital russa. Trump acrescentou que os EUA não iriam fornecer armas de longo alcance a Kiev para evitar tal cenário.
Momentos antes, a Casa Branca tinha já refutado uma reportagem do Financial Times, que indicava que Trump encorajou Zelensky a bombardear Moscovo. A administração norte-americana esclareceu que o Presidente apenas levantou questões durante a sua conversa com o homólogo ucraniano.
O Kremlin também qualificou como uma "mentira" as alegações sobre Trump ter incentivado ataques a Moscovo e São Petersburgo. Dmitri Peskov, porta-voz da presidência russa, comentou que "esta retórica não é nova. Geralmente, acabam por ser mentira", referindo-se às declarações atribuídas a Trump.
Segundo a mesma reportagem britânica, Trump teria perguntado a Zelensky, numa conversa realizada a 4 de julho, se poderia atacar a capital russa, ao que Zelensky respondeu afirmativamente, caso recebesse armamento adequado. O Financial Times destacou que esta sugestão visava motivar a Ucrânia a intensificar ações contra a Rússia, visando forçar o Kremlin a iniciar negociações para um acordo no conflito que começou em fevereiro de 2022.