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Alphabet bate recordes com lucros de 35 mil milhões, impulsionados por cloud e IA

A Alphabet, controladora da Google e YouTube, reportou lucros de 35 mil milhões de dólares, um aumento de 44%, superando as expectativas do mercado.

A Alphabet, holding por trás da Google e do YouTube, anunciou hoje um impressionante lucro de 35 mil milhões de dólares, registando uma subida de 44% em comparação com o ano anterior. Este crescimento superou as previsões dos analistas e é atribuído ao aumento da procura pela computação em nuvem e à força renovada do motor de busca da empresa, que se destacou apesar da crescente concorrência.

Analistas interpretaram este trimestre como um revés para a Google, que havia sido considerada em desvantagem na corrida pela inteligência artificial (IA) após o lançamento do ChatGPT. No entanto, a companhia conseguiu reinventar-se e afirmar-se como uma das principais players na área da IA generativa.

Sundar Pichai, diretor-geral da Alphabet, revelou que a aplicação Gemini, concorrente direta do ChatGPT, conta já com 650 milhões de utilizadores mensais, segundo o comunicado que acompanhou os resultados financeiros do trimestre.

A ascensão meteórica do ChatGPT e a introdução de navegadores que incorporam IA representam desafios significativos para a Google, cuja principal fonte de receita provém do seu motor de busca. Contudo, a empresa implementou funcionalidades de IA em sua plataforma de busca, como a IA Overviews (resumos de pesquisa) e a IA Mode (versão avançada), o que ajudou a empresa a não apenas manter-se à tona, mas a prosperar.

O volume de negócios gerado pelo motor de busca, predominantemente de receitas publicitárias, aumentou 15%, superando o crescimento de 11% do trimestre anterior.

Apesar de ter chegado mais tarde à área da cloud, a Alphabet demonstrou um crescimento contínuo, trimestre após trimestre, ganhando terreno em relação aos seus concorrentes estabelecidos, como a Microsoft e a Amazon.

A divisão de cloud da Alphabet registou um aumento de 33% face ao ano passado no terceiro trimestre, representando agora 15% do faturamento total do grupo.

No total, o volume de negócios da companhia cresceu 16%, totalizando 102,3 mil milhões de dólares, marcando assim o primeiro trimestre em que ultrapassou a barreira simbólica dos 100 mil milhões de dólares.

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