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Assembleia Nacional da Venezuela condena alegações dos EUA e reafirma apoio a Maduro

O parlamento venezuelano criticou a recente acusação dos EUA contra Nicolás Maduro, reiterando solidariedade ao presidente e denunciando as tentativas de ingerência.

10/08/2025 06:35
Assembleia Nacional da Venezuela condena alegações dos EUA e reafirma apoio a Maduro

A Assembleia Nacional (AN) da Venezuela, sob a influência do chavismo, manifestou no sábado a sua preocupação face a novas "ameaças" por parte do Governo dos Estados Unidos, reafirmando o apoio ao presidente Nicolás Maduro.

No comunicado, lido pelo presidente da AN, Jorge Rodríguez, a assembleia sublinhou que "as novas tentativas do imperialismo norte-americano de repetir velhas fórmulas de ingerência grosseira e ameaças inúteis visam desestabilizar a paz e a prosperidade da Venezuela".

A posição da AN surge após a Procuradora-geral norte-americana, Pam Bondi, ter acusado Maduro de narcotráfico e aumentado em 50 milhões de dólares o valor da recompensa pela sua captura.

A vice-presidente Delcy Rodríguez também se pronunciou, referindo-se à rejeição de Washington à eleição de Maduro e afirmando que as ações dos EUA mostram desespero para "criminalizar a coragem e a honra" do líder venezuelano.

Rodríguez alertou que aqueles que "acreditam que podem tomar o poder pela força" enfrentarão um povo "altamente organizado e empoderado".

A AN reiterou que os poderes do Estado e a Força Armada Nacional Bolivariana "repudiam categoricamente esta ameaça bárbara" e condenaram as declarações da Procuradoria dos EUA como "absurdas e desesperadas". As autoridades afirmaram que Washington busca incitar grupos extremistas a promover a violência, mas garantiram que a Venezuela não se deixará intimidar por sanções ou ameaças.

O comandante-geral da Guarda de Honra Presidencial, Javier Marcano Tábata, também expressou "lealdade inabalável" a Maduro, qualificando as alegações de Bondi como uma violação do direito internacional.

Recentemente, Bondi teve uma forte intervenção em que afirmou que Maduro é um dos principais narcotraficantes do mundo, associando-o a redes criminosas que operam na Venezuela e no México.

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