Avarias das prestações habitacionais em novembro: o que esperar?

Em novembro, a evolução das prestações dos créditos à habitação apresenta variações, conforme a referência utilizada. De acordo com simulações realizadas pela Deco Proteste, a tendência é de descida nos contratos com taxa variável indexada à Euribor a 12 e a seis meses, enquanto um ligeiro aumento é esperado para os créditos atrelados à Euribor a três meses.

Num cenário específico, com um valor de financiamento de 150.000 euros e um prazo de 30 anos, observou-se que um crédito referenciado à Euribor a 12 meses resultará numa prestação de 647,63 euros, o que representa uma diminuição de 42,03 euros face ao montante pago no mesmo mês do ano anterior.

Para quem possui um crédito com indexante a Euribor a seis meses, a prestação descerá para 641,10 euros, correspondendo a uma redução de 7,76 euros desde a última atualização em maio.

No entanto, quem optar por um crédito associado à Euribor a três meses terá que pagar agora uma prestação de 635,16 euros, o que significa um acréscimo de 3,89 euros em comparação com a revisão anterior, realizada em agosto.

As descidas nas prestações atreladas à Euribor a 12 e a seis meses são atribuídas à diminuição das suas taxas médias em outubro (2,187% a 12 meses e 2,107% a seis meses). Em contrapartida, a ligeira subida da Euribor a três meses, que se situou em 2,034%, contribuiu para o aumento das prestações associadas a este índice.

Além disso, de acordo com as últimas decisões do Banco Central Europeu (BCE), as taxas de juro diretoras permanecerão inalteradas, fixando-se em 2,00% para a facilidade permanente de depósito, 2,15% para as operações principais de refinanciamento e 2,40% para a facilidade permanente de cedência de liquidez.

A média da Euribor utilizada para calcular a revisão dos contratos de crédito à habitação corresponde ao mês anterior à assinatura do empréstimo, o que é relevante para a gestão das expectativas dos mutuários.