Chanceler austríaco alerta: excluir Israel da Eurovisão seria um erro
O chanceler Christian Stocker criticou os apelos à exclusão de Israel da Eurovisão, advertindo que seria um "erro fatal" para o concurso de 2026 que acontecerá em Viena.
 
          
          
        O chanceler austríaco, Christian Stocker, fez declarações firmes em defesa da participação de Israel no Festival Eurovisão da Canção de 2026, a ser realizado em Viena. Em entrevista à agência de notícias alemã dpa, Stocker referiu que "excluir Israel seria um erro fatal".
O chanceler justificou a sua posição referindo-se à importância histórica da questão, sublinhando a responsabilidade partilhada da Áustria e da Alemanha pelos eventos do Holocausto. "Com base apenas na nossa história, nunca seria a favor disso", afirmou.
Friedrich Merz, chanceler da Alemanha, expressou tece semelhantes comentários, afirmando que Israel "tem um lugar" na Eurovisão e considerando surreal essa discussão. Vários países, incluindo Irlanda, Países Baixos, Espanha, Eslovénia e Islândia, levantaram vozes contra a participação de Israel devido à sua atuação na Faixa de Gaza, ameaçando inclusive não participar no festival caso o país estivesse presente.
No final de setembro, a União Europeia de Radiodifusão (UER) planificou uma votação sobre a participação de Israel, reconhecendo uma "diversidade de opiniões sem precedentes". Contudo, após o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, a UER anulou a reunião extraordinária e decidiu que a Assembleia Geral decidirá em dezembro.
Na última edição da Eurovisão, Israel quase superou a Áustria, solidificando as suas capacidades musicais com Yuval Raphael, que obteve 357 pontos. A Áustria, com JJ e 'Wasted Love', conquistou 436 pontos, garantindo a vitória nos momentos finais.
A próxima edição do festival terá as semifinais nos dias 12 e 14 de maio, com a grande final marcada para 16 de maio de 2026.