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Decisão de Carlos III Marca Nova Página na História da Monarquia Britânica

O rei Carlos III toma a drástica medida de retirar os títulos do príncipe André, considerando-a uma resposta necessária a escândalos que envolvem a família real.

A Casa Real britânica enfrenta uma reviravolta significativa. O príncipe André, irmão de Carlos III, deixará de ser considerado príncipe após o monarca anunciar, num comunicado histórico, que "iniciou o processo formal para retirar o título" de André. Este anúncio surge em um momento de pressão pública e representou, segundo Alberto Miranda, especialista em famílias reais, uma "humilhação pública" para o príncipe.

O comunicado, emitido pelo Palácio de Buckingham, descreveu um posicionamento rigoroso de Carlos III em relação ao irmão. A decisão ocorre mais de três décadas após a rainha Isabel II ter qualificado 1992 como "annus horribilis", revelando a continuidade de crises na realeza britânica.

Historiadores como Kelly Swaby comentam que a severidade da linguagem utilizada no comunicado reflete a aversão pública em relação a André, além de enfatizar a grave natureza do escândalo que o envolve. O processo de retirada dos títulos, incluindo o de duque de York e os condecorações associadas, é considerado inédito, uma vez que altera a condição de nascimento de uma pessoa.

Além disso, ao contrário do que foi inicialmente reportado, a certidão de nascimento de André não será modificada. A permanência de sua posição na linha de sucessão é afetada, mas não imediatamente alterada. A mudança de residência de André também está nos planos, com a expectativa de que ele se mude de Royal Lodge para Sandringham Estate.

Carlos III assumirá as despesas da nova residência de André na Sandringham, num contexto onde o príncipe já enfrentava cortes nos seus financiamentos. Esta mudança surge em meio a escândalos que envolvem não só André, mas também Sarah Ferguson, sua ex-mulher, que recentemente se viu ligada a Jeffrey Epstein, o que gerou ainda mais controvérsia para a família real.

Com as recentes publicações e a morte de Virginia Giuffre, que alegou ter sido vítima de André, considera-se que a decisão de Carlos III de despojar André dos seus títulos se alinha com uma resposta mais ampla da monarquia às exigências da opinião pública, que cada vez mais exige responsabilidade e ética por parte da família real.

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