ERA Portugal regista recorde histórico de faturação de 59,5 milhões de euros no semestre
A imobiliária ERA Portugal anunciou um recorde de 59,5 milhões de euros em comissões no primeiro semestre, refletindo um crescimento significativo e um aumento no interesse dos jovens compradores.

A ERA Portugal alcançou um marco notável no primeiro semestre ao gerar 59,5 milhões de euros em comissões imobiliárias, o que representa o melhor desempenho desde que iniciou operações no país em 1998, conforme comunicado da empresa.
Durante o segundo trimestre, a faturação somou 32 milhões de euros, apresentando um impressionante crescimento de 28% em relação ao mesmo período do ano passado e uma melhoria de 14% face ao trimestre anterior, estabelecendo assim um novo recorde trimestral para a rede.
O mês de junho destacou-se com uma das maiores faturações mensais já registadas, com mais de 11 milhões de euros em comissões, representando uma subida de 29% em comparação com junho de 2024.
Relativamente às novas iniciativas do Governo que incentivam a compra de casas, especialmente para os jovens, a ERA observou um aumento de 23% no número de novos clientes compradores, totalizando mais de 180 mil no semestre.
A primeira metade do ano foi também marcada pela inclusão dos Estados Unidos no grupo dos cinco principais mercados de compradores estrangeiros, enquanto a Alemanha deixou de fazer parte. Assim, o 'top 5' de clientes estrangeiros é agora constituído por Brasil, Reino Unido, França, Angola e EUA, com o Brasil representando cerca de 2% das compras.
A ERA registou ainda um crescimento de 13% no número de compradores de nacionalidade portuguesa em comparação com o mesmo intervalo do ano anterior.
Até junho, a empresa efetuou mais de 6.400 transações, refletindo um crescimento de 12% em relação ao ano anterior, e o volume total dos negócios atingiu 1.200 milhões de euros.
O preço médio de venda dos imóveis residenciais foi de 225 mil euros, apresentando uma subida de 3,7% no segundo trimestre, embora este crescimento tenha desacelerado comparado com os 5,8% do primeiro trimestre.
A ERA sublinha que a escassez de oferta persiste, resultando numa fase estagnada, o que contribui para a desaceleração dos preços de venda.