Cultura

Festival Linha de Fuga traz arte performativa a Coimbra em novembro

A 5.ª edição do Linha de Fuga decorrerá em Coimbra, de 6 a 30 de novembro, com uma programação rica em espetáculos, conversas e oficinas centradas na temática da amizade.

O festival Linha de Fuga, que se realizará entre os dias 6 e 30 de novembro, invade a cidade de Coimbra com uma diversidade de eventos, incluindo espetáculos, performances e exposições. A iniciativa, agora na sua 5.ª edição, apresenta um laboratório que acolhe a criatividade de onze artistas, além de um variado leque de conversas e oficinas.

Com o lema "performatividade da amizade", o evento tem como objetivo estimular um debate sobre a relevância de encontros e laços afetivos, especialmente numa era marcada pelo individualismo. A diretora artística, Catarina Saraiva, salienta a importância de cultivar a amizade e como essa ideia será explorada no laboratório, embora os espetáculos não sejam diretamente sobre a temática.

Este ano, o festival incluirá oito obras, quatro delas de produção nacional e quatro internacionais. Entre os destaques encontram-se 'Para cuatro jinetes', da companhia Mucha Muchacha, a ser apresentada no Convento São Francisco, que aborda o folclore e a sua criação, tentando atrair uma audiência ampla.

Outros espetáculos a não perder são 'Omegaville', dos espanhóis Los 3 Cerditos, 'King Size', da coreógrafa Sónia Baptista, e 'La foresta trabocca', de Antonio Tagliarini, proveniente de Itália. Saraiva enfatiza que a programação busca um equilíbrio entre propostas experimentais e aquelas que visam um público mais diversificado.

No laboratório, seis artistas portugueses e cinco internacionais apresentarão os seus processos criativos em sessões informais nos dias 22 e 23 de novembro. Além disso, o festival incluirá sete conversas e cinco oficinas.

A maioria das performances permitirá ao público definir o preço, exceto as apresentadas no Teatro Académico de Gil Vicente e no Convento São Francisco, onde os bilhetes variarão entre três e dez euros. Catarina Saraiva também elucidou que existem várias atividades sem custo e que as oficinas podem ter preços ajustáveis, garantindo assim maior acessibilidade ao evento.

Sílvio Santos, diretor do TAGV, destacou a coprodução deste festival como um marco de uma relação sólida entre as duas entidades, enquanto Maria Carlos Pêgo, da Câmara Municipal de Coimbra, argumentou que o Linha de Fuga tem contribuído para elevar a cidade no contexto nacional e internacional das artes contemporâneas.

O programa completo está disponível no site oficial do festival.

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