Política

Gouveia e Melo lidera, mas eleições exigem segunda volta para Belém

O almirante Henrique Gouveia e Melo continua como primeiro nas preferências para a presidência em 2026, mas uma segunda volta é necessária para definir o vencedor, de acordo com sondagens.

23/07/2025 22:10
Gouveia e Melo lidera, mas eleições exigem segunda volta para Belém

Henrique Gouveia e Melo mantém-se como o preferido dos cidadãos portugueses para assumir a presidência em 2026, com uma intenção de voto de 26%, segundo uma sondagem da Aximage realizada para a TVI/CNN. Contudo, se as eleições fossem realizadas neste momento, não haveria um vencedor claro na primeira volta, obrigando a uma segunda votação para decidir quem será o próximo presidente da República.

O almirante é seguido de perto por Luís Marques Mendes, que alcança 19%, e António José Seguro, que atinge 14% das intenções de voto, embora estes números não incluam os indecisos. No atual quadro, Gouveia e Melo não conseguiria vencer de imediato e teria de esperar pela segunda volta, na qual surge como o candidato mais robusto.

No confronto direto com António José Seguro, Gouveia e Melo contabiliza 42% das intenções de voto, enquanto o socialista obtém 36%. Caso enfrente Luís Marques Mendes, a diferença é semelhante, com o almirante a garantir 41% contra 36% do social-democrata. Entretanto, num cenário entre Mendes e Seguro, este último se destaca com 37%, enquanto o social-democrata recolhe 36% dos votos.

É importante lembrar que, há dois dias, Gouveia e Melo estava muito próximo dos seus adversários, conforme indicado por uma sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios, onde ele mostrou uma queda de 6,7 pontos percentuais desde junho, quando registrou 27,3% de intenções de voto. Em julho, este número foi reduzido para 20,6%, enquanto o apoio popular ao ex-chefe do Estado-Maior da Armada se compreendeu em 35,6% em março.

Por outro lado, Luís Marques Mendes viu a sua preferência cair de 18,5% em junho para 17,2% em julho, com uma descida de 1,3 pontos percentuais. Em contrapartida, António José Seguro teve um aumento significativo, passando de 11% para 16,5%, sendo o candidato que mais cresceu nas intenções de voto desde a última sondagem. Este aumento é notável, considerando que antes de anunciar a sua candidatura, Seguro tinha menos de 5% de apoio.

Com uma margem de erro de 4%, os três candidatos estão praticamente empatados, refletindo um dos cenários mais competitivos que se viu até agora em relação às eleições presidenciais. Apesar de liderar, Gouveia e Melo observa uma redução no apoio popular, que o coloca virtualmente em empate técnico com Mendes e Seguro para a segunda volta.

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