Lucro da Chevron regista uma descida de 21% no terceiro trimestre

A Chevron, uma das principais petrolíferas dos Estados Unidos, revelou um lucro líquido de 3,54 mil milhões de dólares (aproximadamente 3,3 mil milhões de euros) no terceiro trimestre deste ano, o que representa uma diminuição de 21% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A redução do lucro foi atribuída à diminuição dos preços do petróleo; no entanto, os resultados ficaram acima do que os analistas previam. Segundo os dados apresentados, o volume de negócios da empresa desceu 1,9% em relação ao ano passado, totalizando 49,73 mil milhões de dólares (42,8 mil milhões de euros), superando as expectativas de 47,23 mil milhões de dólares, conforme indicado por analistas da FactSet.

O lucro ajustado por ação, que serve como referência para os mercados, foi de 1,85 dólar (cerca de 1,60 euros), superando os 1,71 dólares esperados, mas inferior aos 2,51 dólares obtidos no mesmo trimestre do ano anterior.

Com sede em Houston, Texas, a Chevron também enfrentou uma perda líquida de 235 milhões de dólares (202 milhões de euros) devido a custos relacionados com a reestruturação e encargos associados à aquisição da Hess, que foi concluída em 18 de julho por quase 60 mil milhões de dólares (51,7 mil milhões de euros).

Apesar desta perda, a empresa destacou que parte dos custos foi compensada por 147 milhões de dólares (126,7 milhões de euros) em efeitos câmbiais positivos e pela valorização das ações da Hess.

Mike Wirth, o presidente executivo da Chevron, comentou que a integração da Hess "está a decorrer bem" e está a gerar sinergias benéficas em todas as suas operações. Além disso, a Chevron anunciou a venda de sua participação num projeto na Malásia e na Tailândia.

A produção da empresa atingiu níveis recorde, com aumentos homólogos de 27% nos Estados Unidos e 21% a nível global. Antes da abertura da Bolsa de Nova Iorque, as ações da Chevron subiram 0,5%.

Durante este trimestre, a Chevron distribuiu cerca de seis mil milhões de dólares aos seus acionistas (cerca de cinco mil milhões de euros), incluindo 2,6 mil milhões em recompra de ações e 3,4 mil milhões em dividendos, totalizando mais de 78 mil milhões de dólares nos últimos três anos (67,2 mil milhões de euros).