Nova proposta de reforma laboral promete beneficiar mulheres, jovens e famílias

Na mais recente conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, o ministro da Presidência, Leitão Amaro, destacou que o anteprojeto de reforma laboral apresentado pelo Governo se destina a equilibrar o mercado de trabalho e a combater desigualdades, direcionando uma atenção particular para as mulheres, os jovens e a harmonia entre a vida profissional e pessoal.

“Este é, sem dúvida, um pacote que vai garantir melhores condições para as famílias, priorizando os interesses dos jovens e, em especial, das mulheres, que continuam a enfrentar discrepâncias salariais e desigualdade nas condições laborais”, afirmou o governante.

Leitão Amaro rejeitou as críticas que alegam que a proposta implica uma redução de direitos para os trabalhadores, esclarecendo que o foco está na modernização e no estabelecimento de um maior equilíbrio. “A visão distorcida que alguns têm apresentado é totalmente infundada. O que propomos é uma flexibilidade que beneficiará tanto trabalhadores como empregadores. Em particular, assistimos a um cenário de desemprego juvenil em Portugal que é três vezes superior à média nacional”, sublinhou.

Segundo o ministro, o novo enquadramento da reforma visa assegurar oportunidades de trabalho mais estáveis e bem remunerados, com especial foco na situação dos jovens.

Além disso, o anteprojeto contempla medidas que promovem a conciliação entre a vida profissional e a vida familiar, enfatizando o suporte à inserção das mulheres no mercado de trabalho e a melhoria das suas condições. “Os jovens e as mulheres são, frequentemente, as principais vítimas das falhas do atual sistema laboral. Esta reforma tem o objetivo claro de promover o seu bem-estar e de apoiar as famílias”, reiterou Leitão Amaro.

O ministro finalizou enfatizando que esta proposta é ainda um anteprojeto e que, na verdade, o que importa é o resultado final. “Como a ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, tem destacado, as várias normas propostas visam reforçar a igualdade de género e a proteção das famílias no mercado de trabalho”, concluiu.