Perigo de incêndios em alta: ANEPC alerta a população

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) enviou, na terça-feira, mensagens de alerta à população sobre o "risco extremo de incêndio" que se verifica em grande parte do território continental português.

Com a decisão do Centro de Coordenação Operacional Nacional de ativar o nível IV do dispositivo especial de combate a incêndios rurais, a ANEPC decidiu informar os cidadãos sobre as elevadas condições de perigo. A mensagem, enviada através do número AvisoPROCIV, inclui contactos para esclarecimento de dúvidas.

Nas redes sociais, a ANEPC reforçou a mensagem: "Evitem o uso de fogo e ferramentas em zonas rurais e florestais", enfatizando que "qualquer descuido pode resultar em incêndios de grandes proporções". A instituição sublinhou: "Em situações de risco máximo, o cuidado deve ser redobrado".

Com a situação de alerta prevista até 13 de agosto, a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, apontou que as restrições às atividades agrícolas e recreativas em áreas rurais vão manter-se. Segundo a ministra, esta decisão deve-se à eficácia das proibições anteriores na redução de ignições e à previsão de agravamento das condições meteorológicas nos próximos dias.

Atualmente, mais de 130 concelhos, especialmente nos distritos de Bragança, Guarda, Viseu e Castelo Branco, estão classificados com risco máximo de incêndio, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Munícipes de várias outras regiões, como Algarve e Alentejo, também enfrentam essa ameaça.

Além disso, o IPMA prolongou o aviso laranja de calor em doze distritos, que se mantém até ao final da quinta-feira, aumentando as preocupações sobre a segurança da população e dos meios florestais.