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Portugal mobiliza mais de 2.500 operacionais para enfrentar 22 incêndios ativos

Mais de 2.500 operacionais estão a lutar contra 22 incêndios em Portugal continental, com algumas das ocorrências a apresentar elevada complexidade, segundo a Proteção Civil.

há 2 horas
Portugal mobiliza mais de 2.500 operacionais para enfrentar 22 incêndios ativos

Noite tensa em Portugal continental, com 22 incêndios ativos que estavam a ser combatidos, às 23:00, por um total de 2.507 operacionais, assistidos por 812 meios terrestres, conforme informou José Rodrigues, do comando nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Além dos incêndios em curso, existem ainda 50 focos de incêndio em fase de resolução, os quais também requerem atenção e recursos no terreno.

Entre os incêndios mais alarmantes encontra-se o que deflagrou em Piódão, no concelho de Arganil, distrito de Coimbra, que mobiliza o maior número de operacionais, com 851 elementos no terreno. O presidente da Câmara de Arganil, Luís Paulo Costa, mencionou que uma das frentes de maior preocupação avança para sudoeste, em direção ao município da Pampilhosa da Serra, enquanto as frentes de fogo no concelho de Arganil se deslocam para norte e noroeste, a caminho de Oliveira do Hospital e Seia.

O incêndio que se alastra em Trancoso, distrito da Guarda, contava também, pelas 23:00, com mais de 500 operacionais a atuar, enfrentando uma frente de aproximadamente seis quilómetros.

No que diz respeito ao incêndio que começou em Sátão, no distrito de Viseu, este alastrou-se aos concelhos de Sernancelhe e Aguiar da Beira, mostrando um comportamento eruptivo e dificultando o combate direto, com 421 operacionais ainda no terreno.

Em Tabuaço, o incêndio que começou no domingo ainda mantinha uma frente ativa, mas sem perigo significativo, enquanto as operações em Paradela estavam em fase de rescaldo, mobilizando 254 operacionais. Na sequência, encontra-se o fogo em Quiraz, Vinhais, onde 95 operacionais estão a combater a ocorrência.

Outros incêndios em Cinfães e Vila Chã de Sá também estavam a ser monitorizados, com equipas de 64 e 106 operacionais, respetivamente, em ação.

José Rodrigues indicou que, ao longo do dia, várias pessoas, tanto operacionais como civis, sofreram ferimentos, embora sem gravidade reportada. Até ao momento, desde o início do ano, Portugal perdeu 63.247 hectares para o fogo, sendo que metade dessa área foi consumida nas últimas três semanas, o que representa um aumento significativo em comparação ao ano passado.

Assim, Portugal continua em estado de alerta desde 2 de agosto devido ao elevado risco de incêndios florestais.

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