Psoríase: Uma condição autoimune exacerbada pelo stress
A psoríase, uma doença de pele não contagiosa, pode surgir em qualquer pessoa, especialmente sob pressão emocional. Especialistas destacam a importância do diagnóstico adequado e da prevenção.
No Dia Mundial da Psoríase, os especialistas enfatizam que esta condição cutânea não é transmissível, mas pode ter uma forte componente hereditária.
A psoríase caracteriza-se pela formação de manchas e placas avermelhadas na pele, podendo afetar diversas áreas do corpo, desde os pés até o couro cabeludo e até as unhas. Os sintomas variam consoante o tipo de psoríase, a localização e a severidade.
A versão mais comum, a psoríase em placas, abrange cerca de 80% dos casos, segundo dados da CUF. Apesar de ser muitas vezes considerada "ligeira", esta doença impacta significativamente a qualidade de vida, especialmente quando aparece nas palmas das mãos ou nas plantas dos pés, conforme indicam os profissionais de saúde.
Existem várias opções de tratamento, como a terapia tópica, que utiliza corticosteroides e é eficaz para casos leves a moderados. Para a psoríase moderada a grave, a fototerapia é uma alternativa, podendo ser aplicada sozinha ou em conjunto com medicamentos. Para os casos mais severos, recomenda-se um seguimento regular com o uso de medicamentos orais ou injetáveis.
Quem está sujeito a ter psoríase? O stress é um dos principais fatores relacionados ao seu surgimento. Situações stressantes, amigdalites, certos medicamentos (como beta-bloqueantes e anti-inflamatórios), ou até lesões na pele podem desencadear os sintomas.
No entanto, é importante não tentar diagnosticar-se ou automedicar-se. Várias condições podem apresentar sinais semelhantes aos da psoríase, o que torna fundamental a avaliação clínica por um dermatologista. Em alguns casos, pode ser necessária uma biópsia ou a análise de antecedentes familiares para identificar os fatores que desencadeiam a condição.