Regresso da Fórmula 1 ao Algarve: Uma Oportunidade de Ouro para o Turismo

O presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Hélder Martins, expressou satisfação ao falar sobre a possibilidade de a Fórmula 1 voltar à região em 2027, conforme anunciado pelo primeiro-ministro. Martins afirmou que a época em que a competição esteve no Algarve foi particularmente benéfica para várias unidades hoteleiras, especialmente as de maior qualidade.

Na noite de quinta-feira, em Quarteira, o primeiro-ministro revelou que o Governo está preparado para concretizar o regresso do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 à região, após a confirmação da realização do Grande Prémio de MotoGP em 2025 e 2026 no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), que tem sido sede de competições desde 2020.

Luís Montenegro, um dos principais responsáveis pela promoção destes eventos, mencionou que, apesar do investimento financeiro que implicam, os retornos em termos de visibilidade e promoção são substanciais e justificam a aposta.

Para o líder da AHETA, não se trata apenas da visibilidade que um evento deste calibre proporciona, mas também de uma “oportunidade saudável de negócio” para o turismo na região. Martins esclareceu que os hoteleiros ainda não foram informados em pormenor sobre o processo, à exceção do que foi divulgado pelo primeiro-ministro na Festa do Pontal.

Tendo em vista esta declaração, Martins pondera que a confirmação do regresso da Fórmula 1 poderá ter sido já finalizada.

Em contacto com a agência Lusa, Miguel Praia, diretor comercial do AIA, confirmou que a ligação com a Fórmula 1 tem sido mantida, destacando o esforço contínuo iniciado por Paulo Pinheiro, o fundador do circuito, que faleceu em julho de 2024.

Os eventos de Fórmula 1 tiveram um regresso a Portugal em 2020 e 2021, sendo bem-sucedidos devido às circunstâncias da pandemia global. Antes disso, a última corrida da Fórmula 1 em solo português ocorreu em 1996, no Autódromo do Estoril, após 18 edições do Grande Prémio em diversas localizações, incluindo Porto e Lisboa.