Relações interpessoais analisadas como investimentos financeiros

Andrew Bosworth, o director técnico da Meta, apresentou uma reflexão interessante no seu blogue pessoal, propondo que as relações interpessoais sejam consideradas à semelhança de investimentos financeiros. Ele designou este conceito como uma “economia emocional”, sugerindo que o valor emocional que atribuímos a cada pessoa deve ser gerido de forma estratégica.

Segundo Bosworth, “imaginem cada indivíduo na vossa vida como uma ação no mercado de valores”. Ele explicou que algumas relações são investimentos significativos, como as que se têm com os pais ou com um parceiro, enquanto outras são participações menores, como as que se estabelecem com colegas ou conhecidos. Além disso, existem também aqueles em que não se investe nada, como estranhos ou críticos na internet.

Com uma carreira na Meta desde 2006, Bosworth aconselha os leitores a avaliarem a sua autoestima com base no valor que depositam nas suas ligações emocionais. Segundo ele, “a maioria das pessoas não gere o seu portfólio emocional de maneira racional”.

Por isso, ele recomenda: “gerir a vossa economia emocional tal como fariam com qualquer tipo de portfólio: diversifiquem com inteligência, façam investimentos intencionais e mantenham a calma durante as crises do mercado emocional”.