A Estranha Dança Diplomática de Trump e Putin
Um resumo dos esforços de Donald Trump na busca de uma solução para o conflito na Ucrânia, marcada por reviravoltas e tensões com Zelensky, enquanto mira um entendimento com Putin.

Desde o início da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, as tentativas de mediação entre Kyiv e Moscovo enfrentaram obstáculos significativos. O presidente Donald Trump, antes das suas primeiras reuniões com Vladimir Putin, lançou uma proposta controversa de troca de territórios como parte da paz, algo que tanto a Rússia quanto a Ucrânia rejeitaram.
Os principais marcos de Trump nesta jornada, que se estendeu por oito meses, incluem:
- 20 de janeiro de 2025: Putin parabeniza Trump pelo regresso ao cargo, desejando "contactos diretos". Zelensky expressa esperança na ajuda de Washington para uma "paz justa".
- 21 de janeiro de 2025: Trump, em seu primeiro dia na Casa Branca, reafirma sua intenção de se reunir com Putin, mencionando o estado precário da economia russa.
- 12 de fevereiro de 2025: Após uma conversa com Putin, Trump anuncia negociações diretas, minimizando a adesão da Ucrânia à NATO e o retorno às fronteiras de 2014.
- 28 de fevereiro de 2025: Trump e o vice-presidente JD Vance acusam Zelensky de ingratidão durante uma reunião tensa na Sala Oval, saindo sem acordos sobre exploração de recursos.
- 4 de março de 2025: Trump suspende o apoio militar a Kyiv, alegando descontentamento com Zelensky.
- 18 de março de 2025: Trump e Putin concordam com um cessar-fogo limitado em telefonema.
- 1 de maio de 2025: Assinatura entre Kyiv e Washington sobre a exploração de recursos minerais e energéticos na Ucrânia.
- 9 de agosto de 2025: Zelensky recusa a proposta de cedência territorial a Moscovo como parte de um eventual acordo de paz.
- 14 de agosto de 2025: Putin elogia os esforços dos EUA para acabar com as hostilidades, na véspera da cimeira em Alasca.
Com um caminho repleto de incertezas e tensões, Trump procura agora um entendimento que parece difícil e conturbado, enquanto Zelensky e os seus aliados manifestam preocupação com as decisões à revelia de Kyiv.