BP regista aumento de 8,5% nos lucros do 1.º semestre, totalizando 2.663 milhões
A petrolífera BP apresenta resultados positivos no primeiro semestre de 2024, impulsionados por uma estratégia eficaz, apesar da queda dos preços do petróleo.

A BP anunciou hoje que o lucro atribuível no primeiro semestre de 2024 alcançou os 2.316 milhões de dólares (equivalente a 2.663 milhões de euros), representando um aumento de 8,5% comparativamente ao mesmo período do ano anterior.
A empresa atribui o crescimento dos lucros a uma gestão estratégica robusta, mesmo face à descida nos preços do petróleo bruto. Em comunicado à bolsa de Londres, a BP revelou um lucro antes dos impostos de 6.013 milhões de dólares, refletindo um acréscimo de 2,1% em relação ao semestre anterior, embora a receita total tenha sofrido uma queda de 2,7%, fixando-se em 95.557 milhões de dólares.
Os custos de exploração registaram uma redução significativa de 43,1%, situando-se em 242 milhões de dólares, enquanto as aquisições da empresa somaram 54.595 milhões de dólares durante o semestre.
Em 30 de junho, a BP reportou uma dívida líquida de 26.043 milhões de dólares, um aumento de 1,15% em relação ao semestre anterior.
O CEO, Murray Auchincloss, descreveu o semestre como "sólido", destacando o bom desempenho das operações comerciais em condições desafiantes e a ancoragem na redução de custos. Além disso, a empresa anunciou um aumento de 4% nos dividendos das ações ordinárias e uma recompra adicional de 750 milhões de dólares em ações para o segundo trimestre.
“Mantemo-nos totalmente focados em oferecer serviços seguros e fiáveis, investindo com disciplina e promovendo melhorias no desempenho, com o objetivo de aumentar o fluxo de caixa, a lucratividade e o valor a longo prazo para os acionistas,” comentou Auchincloss.
A BP também revelou uma importante descoberta no bloco Bumerangue, na Bacia de Santos, Brasil, na qual foi identificada uma coluna de petróleo e gás, marcando a maior descoberta da empresa nos últimos 25 anos. O poço de exploração 1-BP-13-SPS foi perfurado a 404 km da costa do Rio de Janeiro, e a BP tem um historial de mais de 50 anos de operações no Brasil, onde possui um portfólio diversificado. O bloco em questão foi atribuído à BP em dezembro de 2022.