Carlos III enfrenta dilema: acomodar Ferguson ou arriscar novas controvérsias?
Especialista sugere que o rei Carlos III deveria permitir que Sarah Ferguson se instalasse na Adelaide Cottage, evitando complicações futuras para a família real.
A Casa Real britânica tem estado sob escrutínio devido a uma série de escândalos. O mais recente enredo envolve o príncipe André e Sarah Ferguson, superficialmente ligados ao caso de Jeffrey Epstein, o empresário condenado por crimes sexuais, o que remonta a 2021.
A situação atual indica que o príncipe André está a considerar deixar a Royal Lodge, uma vasta mansão no Windsor Great Park, onde reside atualmente. Este movimento, se concretizado, afetaria diretamente a ex-mulher, Sarah Ferguson, que também vive na mesma residência, apesar do divórcio ocorrido em 1996.
Segundo a imprensa internacional, se as negociações prosperarem, o príncipe André poderá mudar-se para a Frogmore Cottage, anteriormente a residência do príncipe Harry e Meghan Markle, enquanto Sarah ocupava a Adelaide Cottage, atualmente habitada por William e Kate Middleton, que estão prestes a mudar-se para a Forest Lodge.
Entretanto, circulam duas narrativas sobre a origem das sugestões das residências. Uma defende que o príncipe André teria proposto as casas, enquanto outra aponta que a Casa Real fez a sugestão ainda em maio, antes do escândalo ter vindo à tona.
Embora alguns entendidos do mundo da monarquia duvidem que Carlos III permita a utilização das residências, a editora real do Daily Mail, Rebecca English, argumenta que seria "sábio" do rei manter Ferguson próxima da família, mesmo em detrimento de uma propriedade.
English sublinha que Sarah Ferguson, autora de duas biografias, permanece em contacto com editoras para eventuais lançamentos de novas obras, ao passo que o príncipe André, segundo fontes, não tem planos de seguir o mesmo caminho com um livro de memórias.
A relação entre Sarah Ferguson e Jeffrey Epstein ganhou contornos escandalosos após a divulgação de e-mails onde Ferguson reafirma a sua amizade com Epstein, contradizendo declarações anteriores em que afirmava estar afastada dele para proteger a sua carreira. O escândalo resultou na renúncia pública dos títulos reais por parte do príncipe André, que anunciou o afastamento da família real.
Entretanto, é importante salientar que, apesar de abdicar de suas funções públicas, André continua a ser príncipe.