Netanyahu manifesta grande preocupação após divulgação de vídeos de reféns
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, expressou profunda inquietação diante dos recentes vídeos dos reféns israelitas, sublinhando a continuidade dos esforços para a sua libertação.
Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, mostrou-se "profundamente consternado" após a divulgação de vídeos de reféns israelitas, realizados pelo Hamas e pela Jihad Islâmica. Em comunicado, Netanayhu assegurou às famílias que os esforços para resgatar todos os reféns são incessantes.
A recente publicação de três vídeos, que mostram dois reféns, gerou uma onda de preocupação em Israel e reacendeu a discussão sobre a urgência de um acordo para a sua libertação. No passado sábado, dezenas de milhares de manifestantes reuniram-se em Telavive, demonstrando apoio às famílias e a exigência pela libertação dos reféns.
Na mesma nota, Netanyahu revelou que teve uma conversa significativa com os familiares de Rom Breslevski e Evyatar David, cujas imagens foram exibidas nos vídeos. Os dois jovens, ambos com 24 anos, foram raptados durante um festival de música no ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, ataque que marcou o início da atual guerra.
As imagens apresentadas mostram os reféns debilitados, com o Hamas a tentar criar um paralelismo entre a sua situação e a crise humanitária vivida na Faixa de Gaza, que se encontra sob ameaça de fome generalizada, segundo a ONU. No vídeo de Evyatar David, vemos imagens de crianças malnutridas em Gaza intercaladas com a sua imagem, encerrado num túnel e a figura de Netanyahu.
Netanyahu comentou a crueldade do Hamas, afirmando: "Enquanto Israel permite a entrada de ajuda humanitária para Gaza, o Hamas está a matar os nossos reféns lentamente e de forma odiosa". O primeiro-ministro fez ainda um apelo à comunidade internacional para que condene os supostos abusos dessa organização terrorista.
Recorde-se que o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, resultou na morte de 1.219 israelitas, principalmente civis, segundo a agência de notícias France-Presse. As contrariedades resultantes das represálias israelitas na Faixa de Gaza causaram a morte de mais de 60.000 pessoas, a maior parte delas civis, de acordo com informações fornecidas pelo Ministério da Saúde do Hamas e confirmadas pela ONU.